Vamos tentar perceber:
Com o passar do tempo, as condições meteorológicas, lavagens incorretas, radiações UV, poluição, chuvas ácidas, fezes de pássaros, insetos, etc., vão degradando ligeiramente a camada externa de tinta. Isso provoca essencialmente micro arranhões circulares (conhecida internacionalmente como "swirls" ou teia de aranha) e perda do brilho original da pintura. Então, basicamente, qualquer automóvel não tratado irá apresentar dois problemas com o passar do tempo, à perda de brilho, e os swirls.
Estas imperfeições podem ser removidas, devolvendo e melhorando o aspeto original da pintura, através do polimento. É comum haver a questão de " que produto posso usar para eliminar os riscos superficiais que só se veem ao sol? ". Infelizmente, remover estes riscos não é tão fácil como aplicar um produto milagroso. A solução é polir a pintura. Com um polimento manual obteremos uns resultados muito modestos, ou seja, eliminaremos alguns, mas a maioria permaneceram na pintura. Se quisermos remover maioritariamente ou até mesmo totalmente os riscos, teremos de utilizar uma polidora profissional. Na foto abaixo é notável a diferença do polido e não polido.
Porque não brilha a nossa pintura?
A nível microscópico vemos que existem irregularidades ou microarranhões na parte superficial da nossa pintura. Estas irregularidades não deixam refletir a luz, como quando está perfeitamente plana. Por essa razão vai perdendo o brilho com o passar do tempo, à medida que o número e a profundidade das irregularidades aumentam.
O polimento consiste na eliminação de uma pequena camada de verniz, deixando a descoberto um verniz rejuvenescido e brilhante. Ao falar-se em eliminar uma camada de verniz, inicialmente parece um efeito muito radical, mas não há motivos de alarme, visto que só eliminaremos umas milésimas de milímetro da mesma (microns) e é algo que os fabricantes já têm em conta. Até porque a camada de verniz da nossa pintura, tem uma espessura que pode suportar um polimento em cada 6 meses, por mais de 10 anos. Embora que não é recomendado polir até mais de metade da camada de verniz, pois esta contem elementos protetores ultravioleta para a camada de pintura/cor.
Este processo não elimina riscos profundos ( um risco de uma chave por exemplo ), que perfura até à camada da pintura primária. Nestes casos não há mais remédio se não repor a pintura que está em falta, ou levar o veículo a um bate-chapas e pintor automóvel.
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